quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Reciclagem para 2014!


 

Reciclagem para 2014!
Não se trata de um trapo velho em forma de um terno ou de um vestido. Carro, TV ou qualquer peça material. Reciclado, também tem sentido para os sentimentos... Sim... Os envelhecidos, mantidos ao longo da vida para levá-los até o túmulo. São os sentimentos incrustados nas decepções e armazenados sem o espírito renovador.

Muitos não têm consciência que usar os velhos hábitos no dia a dia, resulta em sofrimento, mas, mesmo assim, consciente ou inconsciente, preferem alimentá-los por longos anos sem dar conta que poderiam reciclá-los para o próprio bem. Turronas se transformam em pessoas que aos poucos vão se valorizando em outros canais de manifestação. Egoísta, prepotentes, entre outros. Geralmente, encontram o prazer no trabalho excessivo e no descanso pouco compensatório. Fugindo sempre da oportunidade de efetuar dentro de si o reciclar dos sentimentos que a entrega corrige.  Isto é, não permitem a compreensão do envolvimento pela ação da transformação. Esquecem que atitudes em forma de carinho, de aconchego e de afeição, são excelentes meios para construção do amor próprio.

É entendível que o passarinho que passou muito tempo na gaiola não saiba mais voar. Solto, torna-se refém da própria liberdade. Sem saber que o seu instinto pode guiá-lo de volta ao prazer do bater das asas, todavia, voa cego rompendo o céu para ser alvo fácil do gavião de prontidão. Tal qual, somos presas às ações envelhecidas e as gaiolas são as nossas acomodações.

Muitos são como os pássaros engaiolados, são engaiolados pelos sentimentos envelhecidos e não sabem o perigo que cometem ao usá-los por insistência, escondido nas justificativas de já conhecê-los. E, libertos vivem sem experimentar a liberdade.

São os que querem receber sem vivenciar a doação. Procuram manter os velhos sentimentos pelo medo da decepção.  Infelizes os que aceitam e não reciclam sentimentos... Vivem dentro de uma gaiola. Vivem sem razão e sem romper a experiência da realidade, nada restam, se não, a consciência de não desfrutar do ato de amar prá valer.

Todos usam uns aos outros. São as ações involuntárias dos erros que cometem um por usar e outro por permitir ser usado.  Na verdade, ambos são usados, por não conhecerem a luz da autoiluminação que os fariam enxergar na escuridão.

Então... Sem teimosia... Em 2014... Renovem os sentimentos, rompendo as barreiras da mente preconceituosa... Abracem e beijem pra valer. Lutem pelo novo e agradeça o usado!

O Eu verdadeiro é o Nascer de todos os dias! Feliz Ano Novo!

 

Rubens Fernandes