terça-feira, 24 de abril de 2012

Reis e rainha


Quando ocorre o nascimento deixa-se de ser príncipe ou princesa para se transformar em rei ou rainha. Assim é a vida. Creia, não existe plebeu na história da humanidade. A igualdade é a Lei e a Lei é para todos.  O homem nasce para que os pensamentos e os sentimentos devam ser transformados na sabedoria do aqui estar para realizar. Somente os rebeldes que insistem em recusar a autoridade interior ficam de fora por livre escolha.

Para compreender é preciso entender o plano relativo, sem perder a consciência que o que era no princípio é o agora e sempre.  O que muda é o tempo, o formato e o interesse, porém, o amor permanece ativo até que a morte separe a matéria da alegria de viver, em função da evolução.

Tudo se transforma e continua único, desmembrado na forma mais refinada das manifestações, embora, podendo ser grosseira, quando por exclusão, em razão do livre arbítrio, resolva abandonar o potencial herdado e estampado na essência de cada vida, estabelecido pelo sopro dos mistérios divinos.  Descobri-los é o encanto dos imperadores!

Espiritualmente somos filhos de um único Pai e distribuídos por vários genitores biológicos. Cada qual com a sua herança sanguínea. Por outro lado, sem distinção de classe, raça ou cor, o ser humano tem dentro de si a herança do Reino dos Céus, recebido ao nascer com o dever de ser administrado, cuidado e expandido para que os tesouros da Terra não corrompam o elo de ser rei ou rainha.

Ser príncipe, princesa e até plebeu no mundo dos mortais é válido, todavia, o que se espera é a rendição para voltar a usufruir o direito adquirido de ocupar o trono real da existência. Por escolha e por não abdicarem das imposições dos desvios de condutas, perdem a soberania e, temporariamente, sofrem para sobreviverem fora da monarquia. São os pobres de espíritos a mendigarem o que já tem dentro de si, a riqueza e a felicidade. Tudo porque esqueceram a relatividade de quem nasceu na miséria e se transformou no Reis dos Reis. Jesus é o exemplo para quem quiser seguir.

Tem muito cavalo sendo burro de carga... Ser ou não ser... Eis a questão!


Rubens Fernandes

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