Quando
ocorre o nascimento deixa-se de ser príncipe ou princesa para se transformar em
rei ou rainha. Assim é a vida. Creia, não existe plebeu na história da
humanidade. A igualdade é a Lei e a Lei é para todos. O homem nasce para que os pensamentos e os
sentimentos devam ser transformados na sabedoria do aqui estar para realizar. Somente
os rebeldes que insistem em recusar a autoridade interior ficam de fora por
livre escolha.
Para
compreender é preciso entender o plano relativo, sem perder a consciência que o
que era no princípio é o agora e sempre. O que muda é o tempo, o formato e o interesse,
porém, o amor permanece ativo até que a morte separe a matéria da alegria de
viver, em função da evolução.
Tudo se
transforma e continua único, desmembrado na forma mais refinada das
manifestações, embora, podendo ser grosseira, quando por exclusão, em razão do
livre arbítrio, resolva abandonar o potencial herdado e estampado na essência de
cada vida, estabelecido pelo sopro dos mistérios divinos. Descobri-los é o encanto dos imperadores!
Espiritualmente
somos filhos de um único Pai e distribuídos por vários genitores biológicos.
Cada qual com a sua herança sanguínea. Por outro lado, sem distinção de classe,
raça ou cor, o ser humano tem dentro de si a herança do Reino dos Céus, recebido
ao nascer com o dever de ser administrado, cuidado e expandido para que os
tesouros da Terra não corrompam o elo de ser rei ou rainha.
Ser
príncipe, princesa e até plebeu no mundo dos mortais é válido, todavia, o que
se espera é a rendição para voltar a usufruir o direito adquirido de ocupar o
trono real da existência. Por escolha e por não abdicarem das imposições dos
desvios de condutas, perdem a soberania e, temporariamente, sofrem para
sobreviverem fora da monarquia. São os pobres de espíritos a mendigarem o que
já tem dentro de si, a riqueza e a felicidade. Tudo porque esqueceram a
relatividade de quem nasceu na miséria e se transformou no Reis dos Reis. Jesus
é o exemplo para quem quiser seguir.
Tem muito
cavalo sendo burro de carga... Ser ou não ser... Eis a questão!
Rubens Fernandes
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