terça-feira, 18 de dezembro de 2012


Fim do mundo!

O fim do mundo está chegando, será? Não se trata do mundo material e sim, do mundo das entranhas dos homens. Tudo porque o ser humano está sedento de só levar vantagens... Está ultrapassando o limite das conquistas e das riquezas... Está no extremo da loucura de se estabelecer a qualquer custo. Eu sou mais eu... Não importa que tenha que vender a alma ao diabo ou enganar a própria mãe. Esquecendo que somos frágeis e a qualquer momento tudo pode acabar. É verdade... A morte pode chegar e, com ela, o fim do mundo!

Os seres animais já não aguentam tanta destruição... Os seres vegetais já não aguentam tanto desmatamento... Os minerais sofrem por tantos buracos... Mas, nada disso importa quando se trata de conscientizar o bicho homem. Não é questão de preservação do planeta e sim, da revitalização interior dos valores humanos que pela ganância estão deixando de existir.

Que coisa terrível está acontecendo entre nós. Incrível, ninguém quer saber de parar e analisar o que tem que ser disciplinado. Não matarás! Não mentirás! Não julgarás! Não roubarás!

Deus, de nada adianta se preocupar em ensinar a humanidade. Seus semelhantes querem a conquista dos ouros que os transformem em tolos exibicionistas de marcas famosas. Seus filhos são escravos da prepotência em busca do mais eu...  Acima do bem e do mal. Sim, os homens entendem que são deuses, porém sem a sabedoria de viver na formação do eu ligado a nós.

Indisciplinado não é o universo e sim, o homem... Homens selvagens, sem escrúpulos a tirar o melhor hospital dos idosos. A usurpar o conhecimento da melhor escola... Pessoas que pela ganância roubam os direitos das crianças... Crescidas sem referências poderão tirar a vida dos filhos destes santos de barros. Culpar os assassinos de hoje que continuam infantis no seu interior, transformados agora em adultos, é desumano, covarde e cruel.

Imagine seus entes mais queridos sendo preparados pelas dificuldades criadas e longe da dignidade de escolha. Imagine uma mãe se prostituindo para sobreviver com seus filhos. Imagine um pai bêbado pelo desespero de não ter uma definição na vida... É insanidade culpar os inocentes que pagam pelos pecadores.

O universo não está propondo o fim do mundo, mas o recomeço do respeito e da compaixão. Está dando ao homem a oportunidade ser honesto nas atitudes e nos pensamentos. Isto sim é ser gente de grife.

Rubens Fernandes

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A inculpabilidade


A inculpabilidade


O coração sangra, o corpo envelhece e os pensamentos dispersam quando se convive com a culpa. Admiti-la é o maior desafio do homem. As pessoas se enganam por não aceitar estarem culpadas quando erram ou levantam falso testemunho. Os pobres de espírito desconhecem que o julgamento não vem de outros, mas da alma que omitiu ou causou o dano.

É dever de todos não induzir acusações ao inocente. Torna-se criminoso todo aquele que desfere suas mágoas e raivas ao caluniar ou mentir para se sentir impune. Pensar que se trata de pequenos delitos, não dar valor ao arrependimento, é viver nas garras do sofrimento. Feliz daquele que desfaz a ilusão para se livrar da culpa.

Nada é fácil para quem se coloca na falta voluntária do dever a ser cumprido. Da responsabilidade de arcar com os seus próprios atos. É difícil conviver com a culpa. Ela envenena, deixa a vida amarga, com sentimento de inferioridade e traz perturbações físicas e emocionais.

Manter-se na inculpabilidade é sinal de mau caráter. É mascarar para não ser descoberto em pensamentos e atitudes maldosas. É ter desvios psicológicos a cometer erros graves sem respeitar os semelhantes. Isto não só é sacanagem... Como desvio de conduta moral.

O primeiro passo para se reabilitar é verificar a extensão dos danos que são causados a terceiros quando mentimos ou envolvemos pessoas, a fim de dissolver os pecados que atribuímos em quem não tem nada a ver com o problema. É preciso absolver o delito para eliminá-lo.

Conviver com o estado de inculpado traz transtornos imorais para a sociedade. O incapaz de reconhecer e inocentar, jamais sairá do atoleiro psicológico envolvente. Não importa como será a rendição perante o qual foi levianamente acusado, mas é preciso coragem para pedir perdão, mesmo que encontre resistência e frieza de quem foi acometido pelos crimes que não cometeu.

A pior de todas as culpas é a consciente, desferida friamente, acreditando na sua não ocorrência, mantendo a conduta como se nada estivesse acontecendo. Sorrindo, vivem a enganar a si e o próximo. Estes são os capetas disfarçados em asas de anjos.



Rubens Fernandes








quarta-feira, 13 de junho de 2012

A razão é o caminho

A razão é o caminho



O problema que você tem é Deus dando uma dica que o rumo tem que ser mudado. O erro está na insistência de achar que somos capazes de solucionar sem observar que o coração poderá modificar o resultado.

Duas formas são possíveis para escolher que direção tomar. Uma delas é o sentimento que vem carregado de conceitos. A outra é o da faculdade intelectual, capaz de dissolver os preconceitos.

Viver pela emoção é atrapalhar o ensinamento enraizado na intimidade da consciência. Tudo porque as soluções dos problemas não nascem do coração, fonte isenta de pensamentos e não capacitada para a questão. Se envolver só com o coração é não ter liberdade de ação. É o estar preso ao amar ou odiar. Ser livre é ter a inteligência a frente da decisão.

A mente racional desenvolvida possui o esclarecimento e retira o insolúvel, todavia, é preciso estar atento para que o consentimento da razão não seja invadido pela imposição do ego. Somente a inteligência emocional é capaz de separar e realinhar as soluções dos problemas, principalmente os psicológicos. É preciso pensar conscientemente para separar o bem do mal, coisa que a bomba sanguínea não sabe fazer.

Deus não fala só pelas vias sentimentais. Fala também por meio da capacidade intelectual. Basta ouvir a voz da razão para direcionar as atitudes a serem tomadas.

No geral os que agem em detrimento da emoção não possuem equilíbrio suficiente para romper o ciclo de problemas, gerados pela ausência de raciocínio na hora de decidir pela atitude certa.

Nada de mistério quando o conhecimento invade o campo de batalha para terminar com irracionalidade. Portanto, o pensar separado do sentimento leva a luz onde a escuridão não deixa o amor se desenvolver com sabedoria.  

Agir ouvindo a voz da consciência faz toda a diferença. Ao que parece o homem vem ao mundo com todas as respostas tidas como impossíveis. Se não bastasse possui também uma bússola que orienta os rumos a ser percorridos pela vida a fora.

Insistir na solução pelo coração é se transformar em burro de carga... Tido e havido como teimoso.



Rubens Fernandes

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Influência negativa

Influência negativa



Uma pessoa digna e consciente tem que saber o momento certo para desabafar os rancores da vida. Qualquer atitude precipitada pode machucar para sempre um relacionamento inocente e aquém dos desamores que não lhe pertence. Induzir outras pessoas na teia dos dissabores é influenciar negativamente os que não têm culpa. Por isso, todo cuidado é pouco quando abrimos a boca para expor raiva ou ressentimentos. Muitos podem deixar de viver um grande amor ou amizade, em função da maldade daqueles que possuem o poder de influenciar.

Nem sempre o meu desafeto tem a ver com os que vivem a minha volta. Expandir aversão psicológica é não ter na consciência os valores que carregamos. Quando fazemos um simples desabafo envolvemos pessoas e, de certa forma, acabamos ferindo o direito do não envolvimento daqueles que nada tem a ver com tais sentimentos, porém ligados por razões bilógicas ou de afinidades. Ao falarmos bem ou mal estamos transferindo acusações e, esta energia desprendida, pode modificar ou abalar o curso da vida. Não é a toa que os inocentes pagam pelos pecadores. Casos comuns advêm das separações, sejam elas familiares ou societárias que acabam influenciando e interferindo diretamente em outros relacionamentos.

A melhor maneira para não espalhar a influência negativa é resolver diretamente com o causador do ferimento. Qualquer outra atitude é incentivar humanos a serem preparados para a guerra e os conflitos.

Saudável é conscientizar os próprios erros antes de partir para o julgamento. Sentenciar então com comentários maldosos é romper o direito humano a ferir corações ingênuos. Estando certo ou errado o digno é ficar entre as partes. Covardes são os que machucam corações alheios e os enchem do mesmo ódio. Um filho não pode ser influenciado por causa de uma separação. Um sócio não pode ser colocado na berlinda por uma sociedade rompida. Somos livres para reclamar e, sábios, são os que escutam sem participar.

 Não de ouvidos aos corneteiros de plantão, diga não ao negativismo, afinal, não somos pinicos.



Rubens Fernandes


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Discórdias



Discórdias



Ocorrem com frequências nos mais variados tipos de relacionamentos. As discordâncias são corriqueiras para que haja equilíbrio e experiências entre as partes. Porém, o que não pode é a manifestação isolada, onde os adversários julguem estarem certos conforme os padrões e conceitos adquiridos.

Fato é que quando ocorre uma disputa com explanação de justificativas, todos querem elevar o tom da conversa, passando por cima do suposto adversário, sem se importar com a diferença natural de opiniões.

O negativo da desavença é a visão intrapessoal, sem observar a argumentação oposta, impondo, por prepotência, ações para preenchimento do ego que não permitem a realidade dos fatos, o que leva a um conflito de ideias, anulando a compreensão e a elucidação da discórdia. Quando um não quer, dois não brigam. Fácil seria se uns dos lados atentassem para a formação emocional do outro, o que geraria compaixão, menos briga e esclarecimentos sem cobranças.

Na disputa pelo poder não existe a badalada autoestima porque todo aquele que se volta contra o outro para ter a posse ou domínio, extrapola os direitos humanos, sem assimilar os argumentos contrários. Bom seria se os envolvidos se declarassem com amor, pois a recíproca é verdadeira e as diferenças colocadas com precisão, transformando brigas em saudáveis diálogos de aprendizagem.  

A autoafirmação nunca deve ser imposta frente à discórdia. Não se deve conduzir a discussão com argumentos pessoais. Nada de triunfar, a questão é elucidar. Se a maioria observasse a autovalorização, permitindo a oratória franca e sincera, a confiança entre as partes estabilizaria as desavenças e muitos rompimentos de amor e amizade deixariam de existir.

Todo ser é confiante quando descobre que o coração bate mais forte para desarmar uma mente dominante. Dar vazão aos pensamentos é justo desde que se encontre o respeito pelo próximo. Quando atinjo a consciência de que o próximo sou eu, descubro que quando discordo, luto comigo antes, saindo do campo de batalha ferido pela culpa.



Rubens Fernandes






terça-feira, 22 de maio de 2012

Confusão Mental

Confusão mental


Ao que tudo indica existe confusão mental quando abandonamos a orientação do eu espiritual, fato que leva naturalmente a criação da dupla personalidade. A razão está na insistência de não reconhecer o eu consciente para viver os arquétipos do dia a dia. Conforme os interesses, colocamos em prática o eu conveniente que ilusoriamente nos favorece.

Pode-se dizer que o bem e o mal estão integrados e atuando dentro de cada ser. Saber lidar e separar as atitudes a serem aplicadas exigem determinação e confiança. É preciso que se expanda consciência para praticar ações corretas e direcionadas ao crescimento individual e coletivo.

É através do desenvolvimento mental e espiritual que a humanidade segue o caminho em busca da tão sonhada paz. Saber vivenciar a consciência é que faz toda diferença.

Todos, sem exceção, possuem dupla personalidade. A questão está na forma da aplicação e da escolha.  O livre arbítrio é a decisão.

Dependendo da direção a ser tomada a vida pode ser mudada. Basta saber o quer. A melhor recompensa sempre vem da mente limpa, esclarecedora e instruída em comum acordo com os reais valores humanitários.

A natureza não separa o joio do trigo. Tão pouco o amor do ódio. Muito menos os bons dos maus. A separação é uma opção de fórum íntimo, a preferência é que irá determinar um futuro melhor, uma sociedade forte e um universo composto por homens determinados, a influenciar o meio ambiente físico e social.

Nunca existirá felicidade numa mente dividida. Mergulhar dentro de si e trazer a tona o eu verdadeiro, são características dos fortes e corajosos. São os guerreiros da luz.

Para fugir da dupla personalidade tem que obedecer a voz da consciência, enriquecida pela seiva das raízes profundas que liga o amor com as ramificações dos relacionamentos. O conhecimento de quem você é no sistema mental, por si só, reconhece a direção a ser seguida. Somos obra de Deus... Pai e filho integrado na mesma pessoa com orientação do Espírito Santo.

Então... Nada de nos autoprotegermos nas máscaras da ilusão.

Rubens Fernandes






terça-feira, 15 de maio de 2012

Subterfúgio

Ao subestimar a decisão certa que devemos tomar, o ego passa a dominar as experiências e fatalmente sentiremos incomodados com pensamentos desanimadores. O comum é ficar no devaneio mental, sem observar o desgaste físico, abrindo brechas para que o estresse se instale. Um subterfúgio exemplificador é a da religiosidade, é mais fácil se esconder atrás do amor de Deus do que se mostrar por amor a Deus e, neste caso, a culpa é que se instala.

 Esquece o homem que a cumplicidade interior é que o faz feliz. A lealdade começa de dentro para fora. Nada de artifício para criar a união do querer com a responsabilidade do realizar. Seja ela no ganhar ou no perder, não importa, o prazer da realização tem que estar em afinidade com o sentimento agradável do acontecer. Ter espontaneidade para não perder a naturalidade do amor.

Em muitos casos os seres humanos acreditam estarem protegidos e fora do alcance das percepções externas dos seus erros. Ao julgar as ações alheias, aponta com sinais os mesmos defeitos que trazem escondidos, iludindo-se a ocultarem para não assumirem os defeitos que julgam. Desonestos, rouba de suas pessoas a dignidade de assumirem a imperfeição.

A manifestação de tanta insegurança entre os relacionamentos é causada pelos disfarces das máscaras que se formam para fugir da verdade, talvez, pela prática diferente da formação de caráter que cada qual foi submetido. Viver em subterfúgio e expor o que os conceitos sociais induzem é fácil, o difícil é encarar os desejos que abortamos conscientemente. Nunca seremos felizes vivendo por fora o que não carregamos por dentro. Tudo que está escondido tem a necessidade de ser encontrado, independente de ser revelado ou violentado. Só a verdade salva e tem que se tornar visível pela ligação da mente com o coração.

Usar de subterfúgios para fugir do que tem que ser, é tapar o sol com a peneira. Acreditando estar protegido, caímos na denúncia do bronzeado estampado no corpo. Ficar vermelho na hora é melhor do que ficar roxo o ano inteiro. Assim sendo, nada de subestimar a vida!



Rubens Fernandes

www.rubensfernandes.blogspot.com

terça-feira, 8 de maio de 2012

Terapia da vida


         A melhor terapia frente a todas, embora possua os mais diversos nomes e que no fundo são relativas para não dizer iguais, é a terapia da vida. Só muda de nome. O jeito de expressar e comunicar continua o mesmo. Basta colocar uma metodologia aqui e outra ali e elas vão se espalhando. As diferenças são as assinaturas dos autores. Por sorte, o que importa são os valores e a forma consciente de ministrar e dedicar para curar os males da alma. O triste desta história é a insegurança, esquecendo que somos desde o início da humanidade, autoditada em psicologia.

         As pessoas procuram entender apenas o seu problema e a partir deste julga os demais. Não sou um excelente pai, como acredito que não exista uma excelente mãe, porém, amamos nossos filhos e nos dispomos a vê-los melhores do que nós. Menos sofrimento, mais educados, livre das tensões, sendo amados e respeitados. Sinceros e honestos. Todavia, não depende de mim e nem de você e, sim, da vontade deles. Através do que eu fui e sou posso entendê-los e ensiná-los para os prazeres responsáveis, adaptados nos desejos que lhes pertencem, porém, nem sempre significa o que querem em razão da liberdade de escolha.

         Não existe, José Benedito, Francisco, Gustavo, Rubens, mas, Maria Olivia, Isabel, Leoni, Aparecida, que formam um contexto a se aprimorar como gente, a refinar a poderosa ilusão que retira a expressão do amor que existe entre pais, filhos e eternos namorados.

        Nossa raça intitulada de humana não consegue abrir o leque da compaixão para amar e ser amado. Somos egoístas nas dolorosas críticas, expressadas em atos patológicos ou guardadas em julgamentos a revelia do opositor, sempre na insistência de enxergar somente o que nos interessa.

         Somos ingratos e ladrões de dignidades. Praticamos o que condenamos. Não temos memórias e transferimos sofrimentos como bactérias ambulantes, espalhando mágoas e adoentando inocentes.

          Meu íntimo está ferido... Seu íntimo está ferido e preferimos deixar o tempo passar a aceitar os erros que cometemos. Somos covardes poetas a formular lindas frases sem saber perdoar.



Rubens Fernandes

terça-feira, 24 de abril de 2012

Reis e rainha


Quando ocorre o nascimento deixa-se de ser príncipe ou princesa para se transformar em rei ou rainha. Assim é a vida. Creia, não existe plebeu na história da humanidade. A igualdade é a Lei e a Lei é para todos.  O homem nasce para que os pensamentos e os sentimentos devam ser transformados na sabedoria do aqui estar para realizar. Somente os rebeldes que insistem em recusar a autoridade interior ficam de fora por livre escolha.

Para compreender é preciso entender o plano relativo, sem perder a consciência que o que era no princípio é o agora e sempre.  O que muda é o tempo, o formato e o interesse, porém, o amor permanece ativo até que a morte separe a matéria da alegria de viver, em função da evolução.

Tudo se transforma e continua único, desmembrado na forma mais refinada das manifestações, embora, podendo ser grosseira, quando por exclusão, em razão do livre arbítrio, resolva abandonar o potencial herdado e estampado na essência de cada vida, estabelecido pelo sopro dos mistérios divinos.  Descobri-los é o encanto dos imperadores!

Espiritualmente somos filhos de um único Pai e distribuídos por vários genitores biológicos. Cada qual com a sua herança sanguínea. Por outro lado, sem distinção de classe, raça ou cor, o ser humano tem dentro de si a herança do Reino dos Céus, recebido ao nascer com o dever de ser administrado, cuidado e expandido para que os tesouros da Terra não corrompam o elo de ser rei ou rainha.

Ser príncipe, princesa e até plebeu no mundo dos mortais é válido, todavia, o que se espera é a rendição para voltar a usufruir o direito adquirido de ocupar o trono real da existência. Por escolha e por não abdicarem das imposições dos desvios de condutas, perdem a soberania e, temporariamente, sofrem para sobreviverem fora da monarquia. São os pobres de espíritos a mendigarem o que já tem dentro de si, a riqueza e a felicidade. Tudo porque esqueceram a relatividade de quem nasceu na miséria e se transformou no Reis dos Reis. Jesus é o exemplo para quem quiser seguir.

Tem muito cavalo sendo burro de carga... Ser ou não ser... Eis a questão!


Rubens Fernandes

terça-feira, 3 de abril de 2012

A questão é o gênio!

A questão é o gênio!



A vida não tem segredo quando não se usa do artifício de ser genioso. Toda e qualquer pessoa que se julga esperta para mudar o rumo das situações acaba com os burros n’água. Tudo é uma questão de tempo! Sofre mais quando a colheita é farta, pois é preciso de cuidado para não perder os frutos maduros. Então, o desespero fica evidente aos despreparados, pois não houve suporte para usufruir da fartura. Ela é valida para entender que quem planta colhe. A Lei Natural não discrimina se é do bem ou do mal. O livre arbítrio é do homem e, jamais, daquele que habita o interior para derramar as bênçãos da felicidade.
Fazer a escolha do espírito que acompanha uma pessoa para inspirá-la e protegê-la, é a pura manifestação da verdade.
A questão é o gênio! O meu gênio não pode sobrepor o Gênio que declara que o mundo pode ser conquistado desde que se obedeça à própria consciência. Esta é a razão de aqui estar para sobreviver e expandir o amor. Esse é o chamado Gênio da lâmpada maravilhosa, pronto a iluminar aos que conseguem ultrapassar as barreiras da irracionalidade.
O outro, por desgraça, são os falsos artistas de grande inspiração a impedir que os caminhos sejam iluminados. Trata-se da ilusão achar que o gênio forte e de personalidade marcante, pode expor talento para alcançar as conquistas.
O caráter tem que vir a tona por naturalidade. Aflorar para não temer a correção. Driblar as inseguranças com julgamentos e acusações levianas, é a mais pura ação de desvio de conduta humanitária. Desqualificar o próximo para ocupar espaço, é o mesmo que deixar de existir para não aproveitar a expansão da vida.
Os geniosos sofrem pela falta de maturidade. Orgulho ferido, vingança enrustida e tantos outros sentimentos, são os desconfortos para o coração. Pode-se até chegar à conquista por meios ilícitos, todavia, o padecimento da alma é o sacrifício.
Equilíbrio emocional é a abertura para desengarrafar o Gênio... Aí, é só fazer os pedidos que os mesmos serão atendidos.

Rubens Fernandes

terça-feira, 27 de março de 2012

Quente por dentro, gelo por fora!

Quente por dentro, gelo por fora!

Você é quente por dentro e gelo por fora? Nunca pensou nisso e age o tempo todo automaticamente? Que tal avaliar seus procedimentos e mudar radicalmente a sua vida?
Ao longo da jornada as justificativas estão mais presentes do que possamos imaginar. Por vezes, não acreditamos que possuímos defeitos que atrapalham o desempenho do dia a dia e não deixam milhares de relacionamentos amorosos, amigáveis e profissionais serem por direito vividos.
Observem como somos cobrados quando a frieza esconde o vulcão que quer lançar suas chamas ardentes e sedutoras. Parar para avaliar, nem pensar. Somos orgulhosos para ceder e transformar o que impede de ser livre, leve e solto. Tornando-se frias vítimas dos atos encenados.
Claro que a continuação das atitudes defensivas vira em medos e não permitirá que a força explosiva das energias que carregamos no nosso interior venha à tona. Ser inseguro no interior é a razão exigida pelo orgulho de não se expor e deixar vazar a beleza das ações. Dessa forma, abortamos o que é natural e divino.
Em muitos casos trata-se de uma tristeza profunda que trazemos e nem sequer identificamos e tão pouco reagimos, a fim de impedir que o quente da nossa alma vire o gelo da manifestação. É mais fácil mostrar a indiferença por acreditar e satisfazer os paradigmas adquiridos do que preservar a quentura com o intuito de amenizar o frio das pessoas que amamos. Por isso, a frieza traz dentro de si o calor a ser exposto para aquecer as próprias necessidades. Abortar o retorno calorífero a derreter as crostas geladas e intransponíveis que construímos para se defender é uma barragem perigosa, pois vem acompanhado de ansiedade e mágoas que ferem e destroem a compreensão. Sem compaixão o homem é uma fornalha envolta em placas de gelo.
Calor é vida e, vida em abundância, necessita de energia pura e desprendida. No fundo das questões da frieza ela por si só carrega a quentura para poder existir. Gelo queima... Experimente para ver!

Rubens Fernandes

quarta-feira, 21 de março de 2012

A divisão

A divisão



Quando dividimos os pensamentos em detrimento a vários interesses, perdemos a concentração e colocamos a perder a realização dos objetivos. Para não existir conflitos entre o manifestar e o realizar é preciso focar a atenção no alvo a ser atingido, seja ele físico ou emocional. O ideal é que seja por satisfação, jamais por obrigação.
A divisão está na mente, fato que leva a limitar, principalmente, se a formação cultural, religiosa e familiar for fraca. Quando isto ocorre, a fonte dos desejos entra em desavença com a manifestação. A consequência é um indivíduo frustrado e problemático.
Pelo lado emocional estar dividido entre o amor e o ódio é a forma mais rápida de atrair mágoas. No profissional é o mesmo que trabalhar anos afinco e nunca chegar à realização.
Observando os seres irracionais, verifica-se a entrega em cada ação. As atitudes preferenciais da cadeia alimentar são perfeitas por se dedicarem integralmente. Ao contrário, os racionais, até por livre arbítrio, desperdiçam boa parte da vida nas divisões impostas por medo, por culpa ou por despreparo para decidir e seguir em frente.
O homem possui no seu interior o bem e o mal. Saber lidar com isso é o caminho para atingir a plenitude de aqui estar para formar a integridade. A única forma de atingir esse estágio é buscar na sabedoria a escolha certa e, de preferência, automática, vivendo intensamente a decisão tomada. Sem arrependimento. Sempre focado naquilo que quer.
A natureza dá o exemplo. São as suas partes que formam o ecossistema universal. Ao cuidar detalhadamente de cada criação, demonstra o amor não limitado pela divisão. Cuida de forma igual por amar cada uma das suas manifestações.
Nós humanos é que permitimos apartar esta magia. O interessante é que mesmo sabendo, não obedecemos à ordem da unidade que forma o todo.
Ao acreditar ser a parte diferenciada do mundo em que vive, o ser humano deixa de ser inteiro para ser a porção prepotente da humanidade.


Rubens Fernandes

terça-feira, 13 de março de 2012

Traições

Traições

Os sentimentos de traições ocorrem por atos supostamente de outros que desencadeiam um desequilíbrio moral e psicológico. Envolve os amores e as amizades. Aparentam ser sinceros e verdadeiros, porém não passam de anomalias sexuais, profissionais e sociais, disparadas por práticas ilícitas, feitas por indivíduos que transmitem confiança. A traição é uma falsa atitude que em muitos casos esconde o medo da entrega e oculta à pura manifestação do amor.
Trata-se de uma ilusão que afeta ambas as partes. Antes de condenar é preciso entender que no traidor existem virtudes e, compreender que o trair está na força da insegurança e na fraqueza da mente. Sem exceções, de uma maneira ou outra todos os seres vivos traem.
Os exemplos de condutas e de educação são fundamentais na formação do caráter e da personalidade. São eles que irão definir o comportamento futuro e a maneira de ser diante dos relacionamentos. Geralmente, ser infiel é uma atitude adquirida por amostragem e aprendizagem. Eis a questão!
Não existe maior traição do que trair as próprias vontades. Ao ser educado por métodos repressores, a criança aprende a mentir para ter o que deseja. Todo indivíduo que pratica o que não é, trai a si mesmo e adquire mentalmente a legitimidade da maneira de proceder. E, condicionado, agi infielmente para se defender, atingindo aqueles que compõem o seu ambiente social, sejam eles amados ou não.
No íntimo ninguém quer trair ou ser traído. Todos sonham com uma vida de paz e felicidade. Todos procuram o grande amor da vida. Muitos encontram e por força do poder habitual de mentir, perdem.
Um fato é certo, aquele que é infiel não consegue romper as barreiras mentais. Vive na superficialidade. Suas ações são feitas para expor convicção, mas, o que consegue são inimigos explícitos e implacáveis. Feras feridas e prontas para o revide.
Para se desvencilhar destas ações, o caminho é romper com a formação psicológica e ir ao encontro da transformação que transcendam o limite do ego. É trazer a tona o potencial de liberdade, de amar e ser amado, sem a necessidade do artifício da enganação. É conscientizar que a fidelidade, como tantos outros sentimentos do bem, é eterna dentro dos valores existenciais. Nunca esquecer que a mentira é de quem mente e não de quem é enganado. Carregá-la é um fardo pesado!
Em todas as práticas anormais do ser humano, a mente é a comandante, ela manda e desmanda sem dar atenção à proposta da consciência. Omitir a verdade gera revoltos imprevisíveis e destruidores em qualquer parceria. Quem já foi vítima que o diga!
Todo cuidado é pouco! O amor tem a hora da dor... Fato que não justifica nenhum traidor.

Rubens Fernandes

terça-feira, 6 de março de 2012

Liberdade de ser

Liberdade de ser


Acredite em você e assuma a liberdade de ser. Creia em si e deixe o encanto da vida tomar conta do seu viver. Libere! Mas... Sem medo de ser feliz. Realize seus sonhos! Viva suas emoções! Seja simplesmente você! Nada mais...
O ser humano passa boa parte da vida se aproximando de quem acredita que ama, sem saber que não se trata de amor e, sim, de identificação. Por vezes, divagando em pensamentos, na vontade de mudar as pessoas com as quais convive. Grande bobagem! Você é que tem que ser transformado para que haja mudança. Só gostamos daquilo que nos abastece. Portanto, não esconda suas vontades e seus interesses. Seja leal consigo para que haja a lealdade.
Quer por que quer ser amado, como se fosse possível interferir em algo que não está ao alcance. Sofre, chora, desabafa e nem imagina que está diante de uma mentira. Ninguém pode exigir um sentimento não correspondido. Acordar enquanto é tempo e conscientizar que não se pode esperar nada de ninguém, é uma dica genial. Descubra o caminho da felicidade, observando os valores do seu interior e manifeste as preciosidades que carrega dentro de si. Não pense duas vezes. Libere... Conquiste!
Chega dos conceitos e preconceitos duvidosos que impede a livre manifestação do amor e da paz. Chega da luta, do cansaço e de tantos esforços para consertar o mundo. Acredite, não existe um herói, mas pessoas que amam e tornam iluminadas por se liberarem incondicionalmente. Não crie resistência. Libere em você a liberdade de ser!
Rompa a barreira do medo e ame suas vontades. Não importa como você é. Nunca esqueça que existe dentro de cada ser uma forma de compor a vida como parte do todo. Todos são importantes e passageiros.
O mérito da questão é deixar o amor acontecer para doar afeto e amizade sem cobrança ou troca. Expanda a compaixão sem desconfiança. Seja livre para dizer... Eu me amo pelos valores que possuo e os erros que consertei. Lembre-se, o bom sentimento precisa ser construído dentro dos atos e atitudes manifestados. Procurar fora é uma lamentável perda de tempo. O amor tem que ser expandido e distribuído. Se envolva de ternura, carinho e derrame bondade a sua volta.
O amor não acontece... Existe... Para o bem da humanidade... Libere!


Rubens Fernandes

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Restrição

Restrição

Ah! Como deparamos no dia a dia com as restrições impostas por quem amamos. Difícil de entender o porquê de existirem compensações no ato de amar. Aprendemos desde pequeno que o amor é incondicional. Então, porque condicionamos e colocamos exigências para amar? Coisas da insegurança da raça humana para dar e receber amor.
Acredita-se que o amor está do outro lado. Acredita-se que o amor tem que estar fora e não dentro. Acredita-se que o amor tem que partir de quem escolheu para compartilhar a jornada conjugal e, neste engano, seguimos exigindo e sendo exigido por restrições para compensar o desejo de estar juntos.
Nada disso existiria se tivéssemos a compreensão de que a energia do amar tem que estar presente dentro do coração consciente e ser dele as atitudes de afeição, carinho e aproximação e, por assim ser, entender que é totalmente independente da espera de recompensa.
Sempre que a restrição se faz presente o comando deixa de ser do sentimento amoroso para ser a experiência do ego. Neste caso, bobo daquele que ainda acha que é amado.
Viver a grande paixão também não está longe de ser restritivo. A vantagem é que se trata de situação passageira e, rapidamente se desfaz. A desvantagem é o ódio que o egoísmo impõe e parte para a destruição do ex-parceiro (a). O bom desta história é a experiência de viver com os hormônios sexuais e da alegria em alta. Período onde tudo é felicidade e o conviver parece não ter restrição.
Com o passar do tempo, surge à desilusão que aos poucos vai se fortalecendo. Sua presença chega com discrição e demora ser percebida, embora os acontecimentos começam a partir do primeiro encontro. Muitos vão para as juras de serem eternas, na tristeza e na alegria, na saúde e na morte, cheias de situações restritivas e, anos mais tarde, se separam em razão das mágoas de tê-las aceitados no passado.
Ocorre que só amamos aquilo que nos interessa e quando não mais interessa descartamos. Pena que as justificativas continuem para ocultar a falta de coragem para assumir perante o outro a falta do amor e, isso, é feito com imposições restritivas. O desinteresse é evidente, porém pouco observado. O medo de ser fracassado não nos permite se libertar para assumir que não somos amados. A cura só acontece quando entendemos que só amamos uma única pessoa. Eu mesma. Valorize-a sem impor nada a ninguém. Viva com fidelidade dentro de você, pois fora não existe... Ame sem exigências... Só assim será feliz.


Rubens Fernandes

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Crescimento humano

Crescimento humano


Está triste, chorando e pensativo? Não se preocupe, a Lei da Transformação está agindo para o seu crescimento. Se sinta feliz por este acontecimento. Creia, é para o seu bem! Nada é sozinho, seja material ou espiritual. A natureza essencial da criação sabe das necessidades e dificuldades que precisam ser aprimoradas dentro de você. Trata-se de uma força energética invisível que nos acompanha a todo instante. Como vivemos preocupados com os interesses pessoais de forma egoísta, não damos conta da sua participação em nossas vidas. Muitos nem imaginam que possa existir outro lado que nos observa e respeita o livre arbítrio, porém quando ocorre excesso de insensatez, entram em ação para a correção não ultrapassar além dos limites suportáveis. Aí, vem à tona o choro, o arrependimento e, quer queiramos ou não, o desenvolvimento humano.
Claro que os teimosos sofrem mais... São os que precisam de mais cuidados... De afeto, carinho e compaixão. Afinal, o universo somos nós.
Se os astros e estrelas agem de forma coesa e coerente, os humanos têm a mesma interação para seguir adiante nas propostas estabelecidas desde a sua formação. Para que tudo seja em um só ritmo ou, em linguagem popular, “entrar nos trilhos”, o sofrimento acontece para limpeza emocional. As tempestades são as referidas limpezas da natureza, quando se sente poluída. Nada é diferente na existência tudo é relativo e dependente entre si.
A compaixão é o maior ensinamento a ser seguida pela humanidade. Vai além do perdão para construir o amor da anulação do ego, a fim de nivelar a compreensão entre os homens. O sofrimento angustiante é justamente a evolução e o equilíbrio, por isso a importância da não resistência quando as dores das lágrimas mexerem com o psicológico. Aceite e entenda... Depois da tempestade vem à bonança. A sujeira incomodante nunca mais será a mesma. A enxurrada arrasta o que tem pela frente, assim, são águas formadas pelo choro. Ir até o fundo do poço transforma os que buscam a salvação.
Aprenda a conhecer o outro lado que lhe pertence. Abra o coração e permita que as crostas profundas possam ser lapidadas. Chore muito e agradeça... Você está removendo as mágoas, renovando sentimentos e construindo um novo tempo. O tempo da felicidade!

Rubens Fernandes




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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sem Medo

Sem medo

O que está faltando para você ser uma pessoa corajosa?
Está preocupado porque não consegue ter uma boa desenvoltura, sem medo? Você se sente dependente ou culpado? Deseja e não consegue ser livre?
Perguntas como estas passam pela cabeça de todos os seres dotados de inteligência. Claro que o problema é serio, porém você não está sozinho neste barco. Somos milhões de medrosos a viver em conflitos.
Uma coisa é certa, a humanidade sofre deste terrível desafio: de como vencer, se livrar e conduzir a vida sem medo. Afinal, trata-se de um sentimento horrível que deixa o homem cheio de culpa, justamente por não conseguir ser verdadeiro com o que deseja de fato manifestar.
O interessante é que a maioria esconde a sete chaves a real pessoa que quer viver em liberdade. Talvez por ter sido barrado na infância e a mudança de rumo fortalece o receio da espontaneidade.
Nada acontece por acaso e, sim, pelos ensinamentos de fundo educacional, social e religioso. O correto é justamente o contrário. É preciso colocar para fora o que gostamos e nos dá prazer, sem os invólucros culturais dos conceitos e preconceitos.
O rompimento exagerado do medo pode começar a partir do entendimento de que o nosso interior deve ser vivenciado como ele é. Um exemplo pode ser legal! Meus pais foram ou são o que são, mas, eu não preciso ser igual. Temos o direito de optar pelas diferenças, sem perder o respeito, o amor e a gratidão.
Quando crianças ou jovens, somos induzidos pela repressão exagerada, a mentir, a enganar e a não cumprir as ordens dos educadores. Quem nunca matou uma aula? Quem nunca fumou escondido? São tantos pequenos delitos, de pouca importância, todavia, acabam ou acabaram obstruindo a nossa vontade de sermos livres e felizes, em função da culpa e da correção além do bom senso. À hora é agora... Chega de carregar sentimentos que não nos pertence, sejamos donos dos próprios narizes para idealizarmos as vontades.
Onde se tem medo, não se tem coragem. Nada pode ocupar dois espaços ao mesmo tempo. Questão de escolha, independência ou sofrimento!
Então! Encaremos... É preciso renovar para se por em liberdade... Sem medo.


Rubens Fernandes

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Progenitores

Progenitores


Dificilmente a maioria dos genitores consegue entender que são os responsáveis pela prisão e frustração dos filhos. A super proteção e querê-los por perto são o mesmo que continuar amamentando, direcionando e castrando-os para não serem livres as realizações depois de adultos. Esta postura nada mais é do que a culpa de não ter tempo para educá-los, permitindo certos abusos em compensação aos interesses de tê-los próximos, justificando a ausência nos momentos exigentes da boa orientação. São pais egoístas para soltá-los nas decisões independentes. Colocados entre a cruz e a espada, a dependência os transformam em pessoas inseguras para desenvolverem a própria natureza interior.
Sem constrangimento, ser pai ou mãe é uma tarefa difícil em detrimento as culturas e crenças estabelecidas. Paradigmas errados, pois os pais deveriam observar as habilidades e os talentos que possam existir em seus filhos e, jamais, permitir que o crescimento esteja na mudança do potencial estabelecido por direito divino. O acompanhamento educativo tem que ser socorrido nos tombos e nunca no incentivo da desistência. Impor outro rumo é prejudicial. A trilha deve ser desbravada e orientada para que haja livre manifestação. Cada qual com sua missão.
Já, os revoltados, são aqueles criados na contradição do faça o que digo e não faça o que faço. Pais ausentes passam sentimentos de rejeição, justamente por quererem caminhar sem abrir mão dos desejos. Sem coerência nos atos e atitudes, a aprendizagem rompe a confiança e o processo da instabilidade invade o modo de ser dos filhos criados. Desiludidos, se julgam fora da responsabilidade familiar e social, embora preso a dependência, gerando conflito íntimo de não serem livres para as próprias transformações.
Da mesma forma que a dualidade é exercitada ao longo da existência para que haja livre escolha, a maturidade de um filho nunca pode ser dependente da forma imposta pelas vontades não realizadoras dos progenitores. Nem sempre o filho de um dentista tem que ser dentista. Se isto vier acontecer por naturalidade, tudo bem, caso contrário é erro de direção e não leva a lugar nenhum.
O apego só atrapalha. Decidir pelo que o filho tem quem ser é desrespeito humano. Mantê-lo em cativeiro familiar é destruir um futuro promissor. O medo da perda de um pai ou de uma mãe destrói o caminho a ser percorrido. Filhos são como as partes do universo. Cada qual com sua função. Infelizes aqueles que ao invés de educá-los para o mundo, buscam chantageá-los para tê-los por perto. O preço da reação é alto. Pais conscientes não são donos e, sim, instrutores.

Rubens Fernandes

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Competição interna

Competição interna

Não existe algo mais tenso e desconfortável do que ser uma pessoa competitiva além da normalidade. Imagine então aqueles que desenvolvem uma luta interna, onde o adversário é ele próprio. Trata-se de um desafio estressante que rouba toda energia, devido ao volume de pensamento que este tipo de rivalidade imaginária exige. São indivíduos ansiosos, com dificuldades de relaxamento físico e psicológico. Vivem exclusivamente do trabalho e do desenvolvimento pessoal, embora neguem de pé junto que possuam estas características. São individualistas na busca de aprovação.
No geral, não observam que são assim porque criaram, involuntariamente, um mecanismo de defesa para fugir da repressão ou rejeição profunda a que foram submetidos. Envolvidos na educação exigente de ser melhor que o outro e, por isso, desenvolve o tempo todo o estado mental de vencedor. Questionados, ficam revoltados e não extravasam o sentimento da raiva. Quando cobrados, os pensamentos interiores não aceitam, todavia, procuram passar equilíbrio, preferindo o silêncio. Normalmente, possuem boas amizades e sabedoria para criticar os rivais que enfrenta a luz da realidade, evitando a disputa direta, porém, na ilusória, destroem com facilidade o inimigo secretamente.
Outro fato interessante é a de estarem sempre comprometidos com o que determina os objetivos da competitividade, deixando de lado as necessidades de viverem os relacionamentos afetivos com intensidade. Sempre dando prioridades as competições internas, preestabelecidas por acúmulos de atribuições, restando nelas à tentativa de recompensar aos íntimos que pendem carinho, atitudes superficiais, sem passar pelo verdadeiro ato de quem ama para valer. Isto tudo, sem falar na várias formas de justificativas não convincentes que conseguem formalizar.
Dentro das cabeças dos adeptos a competição interna, todo trabalho mental é feito em função de alimentar a criatura invisível, criada para ser derrotada com facilidade, devido à insegurança enrustida de não ter desenvoltura suficiente para encarar os adversários reais e, assim, compensar a vitória no campo psicológico. De formação extremamente rígida, sentem-se confusos e instáveis para vencer a luta diária da sobrevivência. Aparentemente não demonstram rivalidade e se colocam em desvantagem com uma suposta aceitação, distante da verdade de quem está sendo sincero. Hábeis e doutrinados para ser o que determinaram, poucos são os que conseguem codificar e reconhecer que são uns gladiadores internos a lutar em ilusão. Em exposição ou indagado na intimidade, prefere a postura de quem é calmo. São fortes externamente e fragilizados internamente, correndo sério risco de viver em sofrimento. Nada melhor do que abrir o coração e partir para uma competição saudável, entre ir à luta e descansar. E, se for o caso, deixar que vença o melhor para ter aprendizado!



Rubens Fernandes

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Boa formação

Boa formação

O comum é ouvirmos falar que já não fazem homens como antigamente. Bobagens...
Ocorre que a população cresceu e por esta razão se ouve falar mais de pessoas sem qualidade moral, de má índole, praticando os maiores absurdos, enganando a si e os outros.
E você? Já parou para pensar nas atitudes que praticas?
Não se trata das ações feitas por marginais sujeitos aos julgamentos das leis, mas, das vontades interiores que escondemos a sete chaves e, por receio da descoberta, as alimentamos no campo psicológico. As práticas de esconder mentalmente e controlar as repressões começa principalmente na infância e acompanha o adulto. Verdade seja dita, se pararmos para analisar profundamente, sem medo da própria mentira, deparará com uma prática mental ilícita, porém controlada. Fato que gera conflitos e muita angústia.
São semelhantes a uma personalidade de má formação, pronta para enganar a todos, certo de que as têm no refúgio das contestações autoritárias (pais, professores, autoridades) pela qual ficou exposta no passado, criando desta forma, uma blindagem interior. São tantas as ações mentais as escondidas que se fossem colocadas para fora, o mundo seria uma confusão geral. Ainda bem que a maior parte da humanidade sabe conviver muitíssimo bem com estes desafios mentais e transformá-los em compreensão para crescimento e desenvolvimento da boa formação.
Com frequência observa-se o mau caráter sendo confundido com o famoso foi sem querer e, em seguida, agir no condicionado ato de pedir desculpas. Tudo praticado na maior cara de pau. Estes são os perigosos, os egoístas e os personalistas. São os que não ficam somente nos pensamentos. Vivem sem dar atenção à consciência. Não possui no coração a fórmula correta de viver em sociedade. Não entendem ou fazem por não entender, o que não é bom para si não pode ser bom para o outro.
Graças ao bom Deus a maioria sempre age no campo imaginário, até encontrar onde está o erro e transformá-lo em uma nova atitude, consciente, digna e de acordo com as regras divinas e sociais.
Nada de confundir ou sentir culpado só porque foi repreendido ou reprimido, mesmo que nas entranhas da mente tenha maus pensamentos. Neste momento, coloque a boa formação de caráter para discernir o que é certo do errado. A humanidade precisa e agradece as práticas do bem.

Rubens Fernandes