terça-feira, 14 de junho de 2011

Vida respeitada

Vida respeitada
Parece simples quando se quer ter e experimentar. Complexa quando se quer desvendar. Vida com certeza traz consigo o segredo de algo extraordinariamente divino. Ela não pertence a quem tem e não pode ser escolhida por quem a adquiriu. Embora seja temporariamente do vivente, o máximo que se pode fazer é simplesmente vive-la. É parte envolvente de uma unidade e dependente de algo desconhecido, por isso, coloca medo, insegurança e conflitos, principalmente quando se entrega a fim de experimentá-la.
O interessante é a diversidade da natureza que permite a existência de milhares de formas vivas, das curiosas até as inteligentes. Caracterizadas pelas maneiras de expressar conforme determinação dos mistérios divinos estampados dentro de cada uma delas. Trocando em miúdo, a vida é a essência de cada ser, imposta pelas ações das Leis Naturais. Afinal, não há loucura nenhuma em dizer que temos irmãos bactérias, animais, aves e tantos outros seres visíveis e invisíveis. Todos com um objetivo a ser cumprido. Seja para o bem ou para o mal.
Algo interessante está presente na vida de qualquer criatura. São três aspectos que a constitui: interno, externo e uma energia interiorizada que desenvolve a aparência e a finalidade de estar presente nas ramificações diferenciadas do sistema universal. Com corpo ou sem corpo. Na água ou no ar. Com movimento ou sem movimento. São os seres vivos criados que faz parte do ecossistema global regidos por leis pertinentes a cada uma deles.
Diante de tantos aspectos e de tantas diversidades todos, sem exceção, têm como propósito a felicidade, a expansão e o crescimento, dentro do processo individual ao qual está contido e destinado a realizar em vida. A transformação e a preservação da espécie são inseparáveis em detrimento a evolução, a inteligência e a criatividade. A mutação, ao longo do tempo, é a função principal a ser desenvolvida gradual ou progressivamente, das classes que distinguem uns dos outros.
Coube aos humanos um sistema nervoso altamente evoluído, portanto, ilimitado para viver, modificar e comandar os fluxos criativos já existentes e os que ainda estão por vir. O que equivale dizer: do homem depende o equilíbrio de todas as coisas que possuem vida, como parceiro nato da Mãe Natureza.
Infelizmente, o ser mais dotado de inteligência, insiste em não entender o propósito de ser o mais poderoso entre todos os viventes. Ao invés de preservar os menos dotados para o bem estar comum, vive para disputar e depredar tudo que interfere no caminho do interesse próprio. Sem respeito aos outros tipos de vida, segue num processo individualista em busca do poder e da fama, priorizando os prazeres do ego. Age no conceito de que tudo pode, colocando em desequilíbrio o bem estar comum, particularizando seus desejos. Ter o domínio sobre tudo que no mundo existe é a finalidade, sem esquecer a responsabilidade da preservação global sem a proliferação daqueles que causam males. Da onde nasce a vida o homem é dependente e para lá certamente retornará. Então! Por que não respeitar, amar e valorizar os menos dotados de criatividade e inteligência?

Rubens Fernandes
rubensfernandes@bol.com.br

Um comentário:

FMV disse...

Bem-vindo com o seu dinâmico blog! Fraterno abraço e boa sorte!